sábado, 19 de março de 2011

Video (Da Escravidão Moderna)

                                                                        Parte 1 de 5
                                                                        Parte 2 de 5
                                                                        Parte 3 de 5
 
                                                                        Parte 4 de 5
                                                                        Parte 5 de 5

Assista ao video e leia a minha nota. O objetivo principal deste documentário é de por em dia a condição do escravo moderno dentro do sistema totalitário mercante e de evidenciar as formas de mistificação que ocultam esta condição subserviente. Ele foi feito com o único objetivo de atacar de frente a organização dominante do mundo.


Nota


A escravidão pode ser definida como o sistema de trabalho no qual o indivíduo (o escravo) é propriedade de outro, podendo ser vendido, doado, emprestado, alugado, hipotecado, confiscado. Legalmente, o escravo não tem direitos: não pode possuir ou doar bens e nem iniciar processos judiciais, mas pode ser castigado e punido.

Escravizar é reduzir outra pessoa a uma propriedade particular. É a  coizificação do outro. É reduzir o outro a instrumento de trabalho, à mercadoria que se compra, explora vende ou mata. A escravidão continua sendo uma das piores violências de um ser humano sobre o outro, de um povo sobre o outro.
A HISTÓRIA da escravidão é tão antiga quanto a humanidade. Era comum aos povos antigos dominar outros povos e reduzi-los à escravidão. Biblicamente, temos o exemplo do povo de Israel escravo no Egito
A escravidão foi abolida no Brasil no século XIX em 1888, no entanto em pleno século XXI essa prática ainda é desenvolvida. Diferente das duas escravidões que existiram ao longo da nossa historia, escravidão indígena e a escravidão negra, a escravidão moderna atinge todas as etnias. A escravidão atual pode ocorre em forma de trabalho rural, trabalho urbano ou exploração sexual.
A escravidão moderna é disfarçada de trabalho, produtividade, consumismo, impostos e pseudo-democracia, como em nosso caso, onde votamos numa máquina que não nos garante o destino de nossas escolhas. Uma bela porrada na visão de mundo que acredita que não somos escravos. Hoje, nossas correntes são apenas outras, revestidas pela tecnologia, pela propaganda, pela mídia e pela ideologia que quer nos fazer acreditar que somos o que não somos.
A crise econômica, social e política revelou o fracasso patente do sistema totalitário mercante. Uma brecha surgiu. Trata-se agora de penetrar mas de maneira estratégica. Porém, temos que agir rápido pois o poder, perfeitamente informado sobre o estado de radicalização das contestações, prepara um ataque preventivo sem precedentes. A urgência dos tempos nos impõe a unidade em vez da divisão pois o quê nos une é mais profundo do quê o que nos separa. É muito fácil criticar o quê fazem as organizações, as pessoas ou os diferentes grupos, todos nós reclamamos uma revolução social. Mas na realidade, estas críticas são provenientes do imobilismo que tenta convencer-nos de que nada é possível. Vamos sentir todos incomodados como os governantes do mundo e as grandes corporações, pois são elas que comandam todas as pessoas, não vamos ficar abitolados com o que a mídia esconde, disfaça e nos engana, somos todos escravos, vamos então nos juntar e derrubar o governo e as grandes corporações, não devemos deixar que o inimigo nos vença. A servidão moderna é uma escravidão voluntária, consentida pela multidão de escravos que se arrastam pela face da terra. Eles mesmos compram as mercadorias que os escravizam cada vez mais. Nós mesmos procuramos um trabalho cada vez mais alienante que nos é dado, demonstramos estar suficientemente domados. Nós mesmos escolhemos os mestres a quem deveremos servir. Para que esta tragédia absurda possa ter lugar, foi necessário tirar desta classe a consciência de sua exploração e da nossa alienação. Aí está a estranha modernidade da nossa época. Contrariamente aos escravos da antiguidade, aos servos da Idade média e aos operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje em dia frente a uma classe totalmente escravizada, só que não sabem, ou melhor, não quer saber. A gente ignora o que deveria ser a única e legítima reação dos explorados. Aceitamos sem discutir a vida lamentável que planejamos para nós. A renúncia e a resignação são a fonte de nossa desgraça. Lembro mais uma vez; A mudança só depende de todos.

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