sábado, 19 de março de 2011

Video (Da Escravidão Moderna)

                                                                        Parte 1 de 5
                                                                        Parte 2 de 5
                                                                        Parte 3 de 5
 
                                                                        Parte 4 de 5
                                                                        Parte 5 de 5

Assista ao video e leia a minha nota. O objetivo principal deste documentário é de por em dia a condição do escravo moderno dentro do sistema totalitário mercante e de evidenciar as formas de mistificação que ocultam esta condição subserviente. Ele foi feito com o único objetivo de atacar de frente a organização dominante do mundo.


Nota


A escravidão pode ser definida como o sistema de trabalho no qual o indivíduo (o escravo) é propriedade de outro, podendo ser vendido, doado, emprestado, alugado, hipotecado, confiscado. Legalmente, o escravo não tem direitos: não pode possuir ou doar bens e nem iniciar processos judiciais, mas pode ser castigado e punido.

Escravizar é reduzir outra pessoa a uma propriedade particular. É a  coizificação do outro. É reduzir o outro a instrumento de trabalho, à mercadoria que se compra, explora vende ou mata. A escravidão continua sendo uma das piores violências de um ser humano sobre o outro, de um povo sobre o outro.
A HISTÓRIA da escravidão é tão antiga quanto a humanidade. Era comum aos povos antigos dominar outros povos e reduzi-los à escravidão. Biblicamente, temos o exemplo do povo de Israel escravo no Egito
A escravidão foi abolida no Brasil no século XIX em 1888, no entanto em pleno século XXI essa prática ainda é desenvolvida. Diferente das duas escravidões que existiram ao longo da nossa historia, escravidão indígena e a escravidão negra, a escravidão moderna atinge todas as etnias. A escravidão atual pode ocorre em forma de trabalho rural, trabalho urbano ou exploração sexual.
A escravidão moderna é disfarçada de trabalho, produtividade, consumismo, impostos e pseudo-democracia, como em nosso caso, onde votamos numa máquina que não nos garante o destino de nossas escolhas. Uma bela porrada na visão de mundo que acredita que não somos escravos. Hoje, nossas correntes são apenas outras, revestidas pela tecnologia, pela propaganda, pela mídia e pela ideologia que quer nos fazer acreditar que somos o que não somos.
A crise econômica, social e política revelou o fracasso patente do sistema totalitário mercante. Uma brecha surgiu. Trata-se agora de penetrar mas de maneira estratégica. Porém, temos que agir rápido pois o poder, perfeitamente informado sobre o estado de radicalização das contestações, prepara um ataque preventivo sem precedentes. A urgência dos tempos nos impõe a unidade em vez da divisão pois o quê nos une é mais profundo do quê o que nos separa. É muito fácil criticar o quê fazem as organizações, as pessoas ou os diferentes grupos, todos nós reclamamos uma revolução social. Mas na realidade, estas críticas são provenientes do imobilismo que tenta convencer-nos de que nada é possível. Vamos sentir todos incomodados como os governantes do mundo e as grandes corporações, pois são elas que comandam todas as pessoas, não vamos ficar abitolados com o que a mídia esconde, disfaça e nos engana, somos todos escravos, vamos então nos juntar e derrubar o governo e as grandes corporações, não devemos deixar que o inimigo nos vença. A servidão moderna é uma escravidão voluntária, consentida pela multidão de escravos que se arrastam pela face da terra. Eles mesmos compram as mercadorias que os escravizam cada vez mais. Nós mesmos procuramos um trabalho cada vez mais alienante que nos é dado, demonstramos estar suficientemente domados. Nós mesmos escolhemos os mestres a quem deveremos servir. Para que esta tragédia absurda possa ter lugar, foi necessário tirar desta classe a consciência de sua exploração e da nossa alienação. Aí está a estranha modernidade da nossa época. Contrariamente aos escravos da antiguidade, aos servos da Idade média e aos operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje em dia frente a uma classe totalmente escravizada, só que não sabem, ou melhor, não quer saber. A gente ignora o que deveria ser a única e legítima reação dos explorados. Aceitamos sem discutir a vida lamentável que planejamos para nós. A renúncia e a resignação são a fonte de nossa desgraça. Lembro mais uma vez; A mudança só depende de todos.

Livro da escravidão moderna (de la servitude moderne)


da servidão moderna



Capítulo I: Epigrafo

“Meu otimismo está baseado na certeza que esta civilização vai desmoronar. Meu pessimismo em tudo aquilo que ela faz para arrastar-nos em sua queda.”



la terre




Capítulo II: A servidão voluntária

“Que época terrível esta, onde idiotas dirigem cegos.”
William Shakespeare


foule



  A servidão moderna é uma escravidão voluntária, aceita por essa multidão de escravos que se arrastam pela face da terra. Eles mesmos compram as mercadorias que lhes escravizam cada vez mais. Eles mesmos correm atrás de um trabalho cada vez mais alienante, que lhes é dado generosamente se estão suficientemente domados. Eles mesmos escolhem os amos a quem deverão servir. Para que essa tragédia absurda possa ter sucedido, foi preciso tirar desta classe, a capacidade de se conscientizar sobre a exploração e a alienação da qual são vítimas. Eis então a estranha modernidade da época atual. Ao contrário dos escravos da Antiguidade, aos servos da Idade Média e aos operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje frente a uma classe totalmente escrava, que  no entanto não se dá conta disso ou melhor ainda, que não quer enxergar. Eles não conhecem a rebelião, que deveria ser a única reação legítima dos explorados. Aceitam sem discutir a vida lamentável que foi planificada para eles. A renúncia e a resignação são a fonte de sua desgraça.

Eis então o pesadelo dos escravos modernos que só aspiram a deixar-se levar pela dança macabra do sistema de alienação.

A opressão se moderniza estendendo-se por todas as partes, as formas de mistificação que permitem ocultar nossa condição de escravos.
Mostrar a realidade tal qual é na verdade e não tal como mostra o poder constitui a mais autentica subversão.

Somente a verdade é revolucionária




 Capítulo III: A organização territorial e o habitat


“O urbanismo é a tomada do meio ambiente natural e humano pelo capitalismo que, ao desenvolver-se em sua lógica de dominação absoluta, refaz a totalidade do espaço como seu próprio cenário.”

Guy Debord, A sociedade do espetáculo



immeubles


    À medida que o homem constrói seu mundo com a força do trabalho alienado, o cenário deste mundo se converte na prisão onde terão que viver. Um mundo sórdido, sem sabor, nem odor, que leva consigo a miséria do modo de produção dominante.
Este cenário está em eterna construção. Nada nele é estável. A remodelação permanente do espaço que nos envolve se justifica pela amnésia generalizada e pela insegurança na qual devem viver seus habitantes. Trata-se de refazer tudo a imagem do sistema: o mundo se torna cada dia mais sujo e barulhento, como uma usina.
Cada parcela deste mundo é propriedade de um Estado ou de um particular. Este roubo social que é a apropriação exclusiva do solo, se encontra materializada na onipresença de muros, barreiras, e fronteiras... São as marcas visíveis desta separação que invade tudo.
Mas ao mesmo tempo, a unificação do espaço, de acordo com os interesses da cultura mercante, é o grande objetivo da nossa triste época. O mundo deve transformar-se em uma imensa autopista, racionalizada ao extremo, para facilitar o transporte das mercadorias. Todo obstáculo, natural ou humano, deve ser destruído.
O ambiente onde se aglomera esta massa servil é o fiel reflexo de sua vida: se assemelha a jaulas, a prisões, a cavernas. Porém contrariamente aos escravos e aos prisioneiros, o explorado dos tempos modernos deve pagar por sua jaula.



““Porque não é o homem mas o mundo que se tornou um anormal.”
Antonin Artaud


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Capítulo IV: A mercadoria

“A primeira vista, a mercadoria parece uma coisa simples, trivial, evidente, porém, analisando-a, vê-se complicada, dotada de sutilezas metafísicas e discussões teológicas.”

O Capital, Karl Marx, capítulo I, livro 4.


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    E é neste lugar estreito e lúgubre, onde o escravo moderno acumula as novas mercadorias que deveriam, segundo as mensagens publicitárias onipresentes, trazer-lhe a felicidade e a plenitude. Porém quanto mais acumula mercadorias, mais ele se afasta da oportunidade de ser feliz.

“Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?
                    Marcos 8, 36

    La mercadoria, ideológica por essência, despoja de seu trabalho aquele que a produz e despoja de sua vida aquele que a consume. No sistema econômico dominante, já não é mais a demanda que condiciona a oferta, mas a oferta que determina a demanda. Então é assim que de maneira periódica, surgem novas necessidades que são rapidamente consideradas como vitais para a maioria da população: primeiro foi o radio, depois o carro, a televisão, o computador e agora o telefone celular.
    Todas estas mercadorias, distribuídas massivamente em um curto lapso de tempo, modificam profundamente as relações humanas: servem por um lado para isolar os homens um pouco mais de seu semelhante e por outro a difundir as mensagens dominantes do sistema. As coisas que se possuem acabam por possuir-nos.



 Capítulo V: A Alimentação

“O que vem a ser alimento para um é veneno para o outro.”
Paracelso


nourriture

   
    Porém é quando se alimenta que o escravo moderno ilustra melhor o estado de decadência em que se encontra. Dispondo de um tempo cada vez mais limitado para preparar a comida que ingurgita, ele se vê obrigado a engolir rápido o que a indústria agroquímica produz, errando pelos supermercados à procura dos ersatzes que a sociedade da falsa abundância consenti em dar-lhe. Ai ainda, só lhe resta a ilusão da escolha. A abundância dos produtos alimentícios apenas dissimula sua degradação e sua falsificação. Não são mais que organismos geneticamente modificados, uma mistura de colorantes e conservantes, de pesticidas, de hormônios e de outras tantas invenções da modernidade. O prazer imediato é a regra do modo de alimentação dominante, também é a regra de todas as formas de consumo. E as conseqüências que ilustram esta forma de alimentação se vêem em todas as partes.

    Mas é frente a indigência da maioria que o homem ocidental goza de sua posição e de seu consumismo frenético. Em vista disso, a miséria está em todos os lados onde reina a sociedade totalitária mercante. A escassez é o reverso da moeda da falsa abundância. E num sistema que promove a desigualdade como critério de progresso, mesmo se a produção agro-química é suficiente para alimentar a totalidade da população mundial, a fome nunca deverá desaparecer.

stão convencidos de que o homem, espécie pecadora por excelência, domina a criação. Como  se todas as outras criaturas tivessem sido criadas apenas para servir-lhes a comida, a roupa, para serem martirizadas e exterminadas.” 
Isaac Bashevis Singer

    A outra conseqüência da falsa abundância alimentícia é a generalização das usinas de concentração e de exterminação massiva e bárbara das espécies que servem de alimento aos escravos. Esta é a real essência do modo de produção dominante. A vida e a humanidade não resistem ante o desejo de proveito de certos indivíduos.


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Capítulo VI: A destruição do meio ambiente

«Que triste é pensar que a Natureza fala e que a espécie humana não a escuta»
Victor Hugo


puits de petrole en feu


    E a espoliação dos recursos do planeta, a abundante produção de energia ou de mercadorias, o lixo e os resíduos do consumo ostentoso, hipotecam a possibilidade de sobrevivência de nossa Terra e das espécies que nela habitam. Porém para deixar livre curso ao capitalismo selvagem, o crescimento econômico nunca deve parar. É preciso produzir, produzir e reproduzir mais ainda.

  E são os mesmo poluidores que se apresentam hoje como salvadores potenciais do planeta. Estes imbecis da indústria do espetáculo patrocinados pelas empresas multinacionais tentam convencer-nos de que uma simples mudança em nossos hábitos seria suficiente para salvar o planeta de um desastre.  E enquanto nos culpam, continuam poluindo sem cessar, nosso meio ambiente e nosso espírito. Essas pobres teses pseudo-ecológicas são repetidas pelos políticos corruptos em seus slogans publicitários. Porém nunca propõem uma mudança radical no sistema de produção. Trata-se, como sempre, de mudar alguns detalhes para que tudo fique como antes.



Capítulo VII: O trabalho

Trabalho, do latin Tripalium, três paus, instrumento de tortura.


horloge


    Mas para entrar na ronda do consumo frenético, é necessário ter dinheiro e para conseguir dinheiro, é preciso trabalhar, ou  seja vender-se. O sistema dominante fez do trabalho seu principal valor. E os escravos devem trabalhar mais e mais para pagar a crédito sua vida miserável. Eles estão esgotados de tanto trabalhar, perdem a maior parte de sua energia e têm que suportar as piores humilhações. Passam toda sua vida realizando uma atividade extenuante e insidiosa que é proveitosa apenas para alguns.
    A invenção do desemprego moderno tem como objetivo assustar-los e fazê-los agradecer sem parar a generosidade do poder que se mostra tão generoso com eles. Que fariam sem essa tortura que é o trabalho? E são essas atividades alienantes que são apresentadas como libertadoras. Que mesquinhez e que miséria!

    Sempre apressados pelo cronômetro ou pela chibata, cada gesto dos escravos é calculado afin de aumentar a produtividade. A organização científica do trabalho constitui a real essência da desapropriação dos trabalhadores, seja do fruto de seu trabalho, mas também do tempo que eles passam na produção automática das mercadorias ou dos serviços. O papel do trabalhador se confunde com o da máquina nas usinas, com o do computador nas oficinas. O tempo pago não volta mais.
    Assim, a cada trabalhador é atribuído um trabalho repetitivo, seja ele intelectual ou físico. Ele é um especialista em seu domínio de produção. Essa especialização encontra-se na escala do planeta, no âmbito da divisão internacional do trabalho. Concebe-se em Ocidente, se produz na Ásia, se morre na África.



Capítulo VIII: A colonização de todos os setores da vida


“é o homem inteiro que é condicionado ao comportamento produtivo pela organização do trabalho, e fora da fábrica ele conserva a mesma pele e a mesma cabeça.”

Christophe Dejours


publicité vacances


    O escravo moderno teria sido capaz de se contentar de sua servidão ao trabalho, mas à medida que o sistema de produção coloniza todos os setores da vida, o dominado perde seu tempo com lazeres, com diversões e férias organizadas. Em nenhum momento de seu cotidiano, ele foge da influência do sistema que faz parte de cada instante de sua vida. É um escravo a tempo integral.


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 Capíulo IX: A medicina mercantil

"A medicina faz-nos morrer mais...”
Plutarco


laboratoire


    A origem dos males do escravo moderno está na degradação generalizada de seu ambiente, do ar que respira, e da comida que ele consome; o stress provocado pelas suas condições de trabalho e pelo conjunto de sua vida social.
    Sua condição subserviente é um mal que nunca encontrará remédio. Somente a total liberação da condição na qual ele se encontra, pode permitir ao escravo moderno se liberar de seus sofrimentos.

    A medicina ocidental só conhece um remédio contra os males dos quais sofrem os escravos modernos: a mutilação. É à base de cirurgias, de antibiótico ou de quimioterapia que se trata os pacientes da medicina mercantil. Nunca se ataca a origem do mal, senão que a suas conseqüências, pelo motivo de que esta busca da origem do mal nos conduziria inevitavelmente à condenação fatal da organização social em toda sua totalidade.

    Assim como ele transformou todos os detalhes de nosso mundo em simples mercadoria, o sistema atual fez de nosso corpo uma mercadoria, um objeto de estudo e de experiências para os pseudo-aprendizes de medicina mercantil e para a biologia molecular. Os donos do mundo já estão prontos para patentear os seres vivos.
    A seqüencial completa do ADN do genoma humano é o ponto de partida de uma nova estratégia posta em ação pelo poder. A descodificação genética não tem outro objetivo que o de amplificar consideravelmente as formas de dominação e de controle.

    Depois de tudo, nosso corpo também não nos pertence.




 Capítulo X: A obediência como segunda natureza

“De tanto obedecer, adquirimos reflexos de submissão.”

Anônimo


rat de laboratoire


    O melhor de sua vida foge entre seus dedos, mas ele prossegue assim, pois já está acostumado a sempre obedecer. A obediência se tornou sua segunda natureza. Ele obedece sem saber por qual razão, simplesmente porque ele sabe que deve obedecer. Obedecer, produzir e consumir, eis ai o trítico que domina sua vida. Obedece-se aos pais, aos professores, aos patrões, aos proprietários, aos comerciantes, obedecem-se também as leis, as forças da ordem e a todos os tipos de poderes, pois ele não sabe fazer outra coisa. Não existe algo que lhe dê mais medo que a desobediência, já que desobedecer, aventurar, mudar, é muito arriscado. Assim como uma criança que perde de vista seus pais, o escravo moderno se sente perdido sem o poder que o criou. Então ele continua obedecendo.

    É o medo que nos fez escravos e que nos mantêm nesta condição. Baixamos a cabeça frente aos donos do mundo, aceitamos esta vida de humilhação e de miséria somente por medo.
    No entanto, dispomos da força numérica frente a esta minoria que governa. A força deles não sai de seus policiais, mas de nosso consentimento. Justificamos nossa covardia diante do enfrentamento legítimo contra as forças que nos oprime com um discurso cheio de humanismo moralizador. A rejeição da violência revolucionária está ancorada nos espíritos daqueles que se opõem ao nome dos valores que esse mesmo sistema nos ensinou.
    Porém, quando se trata de conservar sua hegemonia, o poder não hesita em se servir da violência.





 Capítulo XI: A repressão e a violência

“Sob um governo que prende qualquer homem injustamente, o único lugar digno para um homem justo é também a prisão.”
Henry David Thoreau, A desobediência civil


 foule 1984


    No entanto, ainda existem indivíduos que escapam ao controle das consciências, mas estão sob vigilância. Todo ato de rebelião ou de resistência está de fato assimilada a uma atividade desviada ou terrorista. A liberdade só existe para aqueles que defendem os imperativos mercantis. A oposição real ao sistema dominante, infelizmente, é totalmente clandestino. Para estes opositores, a repressão é a regra em uso. E o silêncio da maioria dos escravos frente a essa repressão está justificado na aspiração mediática e política que nega o conflito existente na sociedade atual. 


Capítulo XII: o dinheiro

“O que outrora se fazia “por amor a Deus”, hoje se faz por amor do dinheiro, isto é, daquilo que hoje confere o sentimento de poder mais elevado e a boa consciência.”

Aurora, Nietzsche


billet


    Como todos os seres oprimidos da historia, o escravo moderno precisa de seu misticismo e de seu deus para anestesiar o mal que lhe atormenta e o sofrimento que o sufoca. Mas este novo deus, a quem entregou sua alma, não é nada mais que nada. Um pedaço de papel, um número que apenas tem sentido porque todo mundo decidiu dar-lhe. É em nome desse novo deus que ele estuda, que ele trabalha, que ele luta e se vende. É em nome desse novo deus que abandonou seus valores e está disposto a fazer qualquer coisa. Ele acredita que quanto mais tem dinheiro mais se libertará dos problemas dentro dos quais ele está aprisionado.  Como se a possessão andasse de mãos dadas com a liberdade. A liberação é uma ascese que provém do domínio de si mesmo; um desejo e uma vontade de atuar. Está no ser e não no ter. Porém é preciso decidir-se a não mais servir, nem obedecer. É preciso também romper com esse hábito que, ao parecer, ninguém ousa recriminar.



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Capitulo XIII: Não há alternativa na organização social dominante

Acta est fabula
(a peça está representada)



horloge


   Ora, escravo moderno está convencido de que não existe alternativa na organização do mundo atual. Ele se resignou a esta vida porque pensa que não pode haver outra. E é ai mesmo que se encontra a força da dominação presente: entreter a ilusão desse sistema que colonizou toda a face da Terra é o fim da história. Convenceu a classe dominada que adaptar-se a sua ideologia é como adaptar-se ao mundo tal qual se mostra e como sempre foi. Sonhar com outro mundo se tornou um crime criticado unanimemente pelos meios de comunicação e os poderes públicos. O criminoso é na realidade aquele que contribui, consciente ou não, na demência da organização social dominante. Não existe loucura maior que a do sistema atual.


Capítulo XIV: A imagem

E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.

Antigo Testamento, Daniel 3 :18


 panneaux


    Frente à devastação do mundo real, é preciso que o sistema atual colonize a consciência dos escravos. É por isso que no sistema dominante, as forças de repressão são precedidas pela dissuasão, que desde a infância, realiza sua obra de formação de escravos. Eles devem esquecer-se de sua condição servil, de sua prisão, e de sua vida miserável. Basta olhar essa multidão hipnotizada frente as telas que acompanham sua vida cotidiana. Eles enganam sua insatisfação permanente com o reflexo manipulado de uma vida sonhada, feita de dinheiro, de glória e de aventura. Mas seus sonhos são tão lamentáveis como sua vida miserável.

    Existem imagens para todos e por todos os lados. Essas imagens levam consigo a mensagem ideológica da sociedade moderna e serve de instrumento de unificação e de propaganda. Vão crescendo à medida que o homem é desapropriado de seu mundo e de sua vida.

    A criança é a primeira vítima destas imagens, pois se trata de sufocar a liberdade desde o berço. É necessário tornar-los estúpidos e tirar-lhes toda capacidade de reflexão e de crítica. Tudo isso se faz, evidentemente, com a cumplicidade desconcertante dos pais que não buscam se quer resistir frente à força imponente de todos os meios modernos de comunicação. Eles mesmos compram todas as mercadorias necessárias para escravizar sua progenitura. Desapropriam-se da educação de seus filhos e deixam que o sistema alienador e medíocre, se encarregue dela.

    Existem imagens para todas as idades e para todas as classes sociais. Os escravos modernos confundem essas imagens com cultura e, às vezes, com arte. Recorrem-se aos instintos mais baixos para vender qualquer mercadoria. E, é a mulher duplamente escrava da sociedade atual, que paga o preço mais alto. Ela é apresentada como simples objeto de consumo. A revolta foi também transformada em uma imagem que se vende para melhor destruir seu potencial subversivo. A imagem ainda é, até hoje, a forma de comunicação mais direta e mais eficaz: ela cria modelos, aliena as massas, menti, e promove frustrações. Difundi-se a ideologia mercantil pela imagem, pois o objetivo continua sendo o mesmo: vender, modelos de vida ou produtos, comportamentos ou mercadorias. Vender é o único que importa. 



 Capítulo XV: A diversão

“A televisão aliena  aos que a vêm, e não aos que a fazem.”

Patrick Poivre d’Arvor


public télévision


    Estas pobres criaturas se divertem, mas esse divertimento só serve para distrair os mesmos do verdadeiro mal que lhes afeta. Deixaram que fizessem de suas vidas qualquer coisa e fingem sentirem-se orgulhosos por isso. Tentam transmitir uma satisfação, mas ninguém acredita. Não conseguem se quer enganar-se a si mesmos quando se deparam com reflexo frio do espelho da vida. Assim perdem tempo com estúpidos que lhes fazem rir e cantar, sonhar ou chorar.
    Através do esporte midiatizado se representa o êxito e o fracasso, os esforços e as vitórias, que os escravos modernos deixaram de viver em seu cotidiano. Sua insatisfação lhe incita a viver por procuração frente ao aparelho de televisão. Assim como os imperadores da Roma antiga compravam a submissão do povo com pão e jogos, hoje em dia é com diversões e consumo do vazio que se compra o silêncio dos escravos.



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 Capítulo XVI: A linguagem

 “Nós acreditamos que dominamos as palavras, mas são as palavras que nos dominam.”

Alain Rey


 bouche vendetta


    O controle das consciências passa essencialmente pela utilização viciada da linguagem utilizada pela classe economicamente e socialmente dominante. Sendo o detentor de todos os meios de comunicação, o poder difusa a ideologia mercantil através da definição petrificada, parcial e falsa que ele dá das palavras.
    As palavras são apresentadas como neutras e sua definição como evidente. Porém estando sob controle do poder, a linguagem designa sempre algo muito diferente da vida real.  É antes de tudo uma linguagem de resignação e impotência, a linguagem da aceitação passiva das coisas tais como são e tais quais devem permanecer. As palavras trabalham por conta da organização dominante da vida e o fato mesmo de utilizar a linguagem do poder nos condena a impotência.
    O problema da linguagem está no centro da luta pela emancipação humana. Não é uma forma de dominação que se junta a outras, mas o coração mesmo do projeto de submissão do sistema mercantil totalitário.

    Para que uma mudança radical surja de novo, é preciso uma retomada radical da linguagem, e também da comunicação real entre as pessoas. É nisto que o projeto revolucionário se une ao projeto poético. Na efervescência popular, a palavra é tomada e reinventada por grupos extensos. A espontaneidade criadora se apodera de cada um e nos reúne a todos.
   


 Capítulo XVII: A ilusão do voto e da democracia parlamentar

“Votar é abdicar.”

Élisée Reclus


parlement


    No entanto, os escravos modernos ainda se vêm como cidadãos. Eles acreditam que votam realmente e decidem livremente quem vai dirigir seus negócios. Como se eles ainda tivessem escolha. Apenas conservaram a ilusão. Vocês acreditam que ainda existe uma diferença fundamental quanto à escolha da sociedade na qual nós queremos viver entre o Partido Socialista e a Direita Populista na França, entre os Democratas e os Republicanos nos Estados Unidos, entre os Trabalhistas e Conservadores no Reino Unido? Não existe oposição, pois os partidos políticos dominantes estão de acordo sobre o essencial que é a conservação da atual sociedade mercantil.
    Não existem partidos políticos susceptíveis de chegar ao poder que duvidem do dogma do mercado. E são estes partidos que com a cumplicidade mediática monopoliza as aparências. Discutem por pequenos detalhes esperando que tudo fique onde está.  Brigam por saber quem ocupará os lugares oferecidos pelo parlamentarismo mercantil. Estas estúpidas briguinhas são difundidas pelos meios na intenção de ocultar um verdadeiro debate sobre a escolha da sociedade na qual desejamos viver. A aparência e a futilidade dominam profundamente o afronto e as idéias. Tudo isto não se parece nem de perto nem de longe a uma democracia.
    A democracia real se define primeiro e antes de tudo pela participação massiva dos cidadãos na gestão dos interesses da cidade. Ela é direta e participativa e encontra sua maior expressão na assembléia popular e no diálogo permanente sobre a organização da vida comum. A forma representativa e parlamentar que usurpa o nome da democracia limitam o poder dos cidadãos pelo simples direito ao voto, ou seja, a nada, tão real, que não existe diferença entre o cinza claro e o cinza escuro. As cadeiras do Parlamento estão ocupadas pela imensa maioria da classe econômica dominante, seja ela de direita ou da pretendida esquerda social-democrática.

    O poder não é para ser conquistado, ele tem que ser destruído. O poder é tirano por natureza, seja ele exercido por um rei, por um ditador ou um presidente eleito. A única diferença no caso da democracia parlamentar é que os escravos têm a ilusão de que podem escolher eles mesmos o mestre que eles deverão servir. O direito ao voto fez dos mesmos cúmplices da tirania esmagadora. Eles não são escravos porque existem amos, senão que existem amos porque decidiram permanecerem escravos.


Capítulo XVIII: O sistema mercantil totalitário

“A natureza não criou amos nem escravos, eu não quero dar nem receber leis.”
Denis Diderot


 satelite


    O sistema dominante se define então pela onipresença de sua ideologia mercante.  Ela ocupa ao mesmo tempo todo o espaço e todos os setores da vida. Ela não diz nada mais que: Produza, venda, consuma, acumula! Ela reduziu todas as relações humanas em relações mercantes e considera nosso planeta como uma simples mercadoria. O dever que nos impõe é o trabalho servil. O único direito que ele reconhece é o direito a propriedade privada. O único deus que ele adora é o dinheiro.  
    O monopólio da aparência é total. Somente aparecem os homens e os discursos favoráveis na ideologia dominante. A crítica deste mundo está afogada no mar mediático que determina o que é bem ou mal, o que se pode ver ou não.

    A onipresença da ideologia, o culto ao dinheiro, monopólio da aparência, partido único disfarçado de pluralismo parlamentar, ausência de uma oposição visível, repressão sob todas as formas, vontade de transformar o homem e o mundo. Eis o verdadeiro rosto do totalitarismo moderno que chamamos “democracia liberal”, porém é necessário chamá-la pelo seu verdadeiro nome: o sistema mercantil totalitário.

    O homem, a sociedade e o conjunto de nosso planeta estão ao serviço desta ideologia. O sistema mercantil totalitário realizou o que nenhum totalitarismo conseguiu fazer antes: unificar o mundo a sua imagem. Hoje já não existe exílio possível.



Capítulo XIX: Perspectivas


    À medida que a opressão se estende por todos os setores da vida, a revolta toma aspecto de uma guerra social. Os motins renascem e anunciam a futura revolução.

    A destruição da sociedade mercantil totalitária não é um caso de opinião. É uma necessidade absoluta num mundo que já está condenado. Pois o poder está em todos os lados, deve ser por todas as partes e todo o tempo que devemos combatê-lo.

    A reinvenção da linguagem, o transtorno permanente da vida cotidiana, a desobediência e a resistência são as palavras mágicas da revolta contra a ordem estabelecida. Mas para que desta revolta surja uma revolução, é preciso reunir as subjetividades em uma frente comum.

    É na unidade de todas as forças revolucionárias que devemos trabalhar. Isso só se pode conseguir quando temos consciência de nossos fracassos passados: nem o reformismo estéril, nem a burocracia totalitária não podem ser uma solução para nossa insatisfação. Trata-se de inventar novas formas de organização e de luta.

    A autogestão nas empresas e a democracia direta na escala comunal constituem as bases desta nova organização que deve ser anti-hierárquica tanto na forma quanto no conteúdo.

O poder não é para ser conquistado, ele deve ser destruído.






Capítulo XX: Epílogo

“Cavalheiros, a vida é muito curta… Se nós vivemos, vivemos para andar sobre a cabeça dos reis.”

William Shakespeare, Henrique IV


lance pierre contre police

émeutes coktail molotov

explosion parlement


Jean-François Brient
Tradução: Elisa Gerbenia Quadros
 

sexta-feira, 18 de março de 2011

Consumismo de Carnes.


 
                                                                         Pate 1 de 5
                                                                         Parte 2 de 5
                                                                         Parte 3 de 5
                                                                         Parte 4 de 5
                                                                         Parte 5 de 5                        

 
Vejam como é o consumismo podre de carnes. Já imaginaram ser um ser vivo que vivi toda sua vida trancado em um curral, galinheiro, chiqueiro, cativeiro, etc. Para quando chegar a fase adulta sofrer interferência de crescimento e engordamento ao ingerirem hormônios para depois passar um tempo em um ambiente muito pessado que hoje chamam de matadouros e depois chegar a ação do ''homem racional, por ter o tele-encefalo altamente desenvolvido e o polegar opositor'' e tirar a vida desses seres vivos que o homem julga diferente só porque ''não tem tele-encefalo altamente desenvolvido e o polegar opositor'', para aproveitarem o consumismo podre das carnes cheia de hormônios e totalmente prejudiciais a saúde, não por a ação dos hormônios e sim por realmente serem prejudiciais mesmo, e ainda por cima colaborar com o ato desumano de tirar vidas, vidas que foram aproveitadas e sugadas assim como a das pessoas que tiram as vidas desses seres vivos, trabalhando, gastando o tempo de suas vidas sendo exploradas pelo capitalismo sujo, fazendo seus serviços por dinheiro. Agora pensem maus um pouco. No inicio da humanidade, todos esses seres vivos, inclusive o homem e todos os seres que habitam o planeta terra eram livre, tinham sua liberdade para viver e ser feliz. A primeira alimentação humana das primeiras civilizações foi retirada de alimentos naturais, puros e límpidos. Essas civilizações viviam mais tempo que a de hoje pois viviam apenas de agricultura, plantar, colher e se alimentar. Até que um dia, algumas pessoas resolveram consumir carnes atraves da caça, pesca e da pecuária.E então começou o caos, tiravam vidas dos outros seres que viviam livres, para devorar suas carnes e aquecersuas peles com as peles dos cadaveres. E então o criador das fontes límpidas, que forneceu a boa alimentação no ínicio para os terráqueos, percebeu que aquilo não era a alimentação correta e tentou falar isso, mais já era tarde demais, as pessoas já estavam em demasias de consumos e a caça, pesca e pecuária evoluindo, o povo já estava obcecado pelo consumismo das carnes e pela fatalidade que é retirar vidas libertas. 
Alguns seres são explorados e trancados para esse tipo de consumismo, e esses seres, diferente do ''homem racional por tero tele-encefalo altamente desenvolvido e o polegar opositor'', pensam em ser livres para viverem suas vidas com seus familiares, diferente dos homens que não se respeitam entre se e são explorados pelo próprio homem, isto é, são da mesma espécie e não se respeitam e ainda ficam pensando que um é melhor que o outro. Não tem a conciência humana evoluida devido ao consumismo e a mídia e vivem achando que o materialismo é a salvação, mais não sabem que todos somos iguais, isto é, o fato de um ter mais dinheiro que o outro, não quer dizer que quem tem mais é melhor, quer dizer que somos iguais  e o valor que temos que procurar e evoluir é a sabedoria. Viva a liberdade, liberdade para todos os seres vivos, inclusive o homem, destruidor de todos os seres vivos que até aqui habitam ou habitavam devido a extinção provocada pelo homem que até hoje diz ser racional por tero tele-encefalo altamente desenvolvido e o polegar opositor. Pense, reflita, reaja, se sinta incomodado por essas ações e interferências, se coloquem no lugar desses seres vivos para entender melhor. A mudança só depende de você.

quinta-feira, 3 de março de 2011

O consumismo por todas as partes.

Legendado
Dublado

Esses videos mostra o lado ponderativo das coisas, desde o que compramos até o que jogamos fora sem nenhum conhecimento, vale a pena curtir esse vedeo.

Ignorância racional.

A que ponto chegou o homem ''racional'', considera as pessoas pobres abaixo que os porcos, enfim, veja o curta acima pra entender melhor o que é o consumismo, ou melhor, uma parte da ignorância racional.

terça-feira, 1 de março de 2011

Diga não ao consumismo, faça parte dessa ação.



 Já pensaram em ficar 1 ano sem consumir nada, só as necessidades, deixar os desejos de lado? Comprar pano pra fazer suas proprias roupas e detalhe, do seu proprio jeito e começar a dar mais valor ao serviço da pobre costureira(o) que hoje não é mais valorizada(o) devido a essas fábricas e empresas que além de fazer roupas do jeito que elas querem fazer, são poluidoras ambientais e escravizadoras de pessoas que chamam o serviço prestado de trabalho e dão suas vidas pelas fábricas e empresas. Comprar só o necessario para uma boa alimentação (Arroz integral, feijão, macarrão, verduras, frutas, legumes e vegetais), fazer tudo em casa não comendo em restaurantes, deixar de comer os hamburgueres prejudicial a saúde da Mac Donalds, Bobs, Burguer King. As esfirras da Habbibs, enfim... parar de consumir essas porcarias, parar de comprar essas roupas induzidas pelas grandes corporações, isso tudo para mandar embora de uma vez por todas essas multi-nacionais do Brasil. Comprar sapatos e sandálias de couro feito por os sapateiros, onde eles mesmo fazem atraves das suas matérias-primas e são produtos mais duraveis, onde podem ser consertados... diferente dos tênis que rasgou, joga fora e é jogado ao meio ambiente prejudicando-o novamente com a inconciência do ser humando provocada pelo consumismo. De um modo geral, como são as multi-nacionais que comandam o nosso governo e a nós mesmos, só depende de nós para acabarmos com tantas desgraças ambientais e tantas escravidão de humanos geradas pelos trabalhos excessivo delas a essas corporações. Já que elas (empresas e mult-nacionais) dependem da população no geral e embora saibam disso nos fornecem produtos de baixa qualidade, vamos detonar com elas, vamos dar adeus e um basta a Mac Donalds, aos produtos da Coca Cola, Pepsi, Guaraná Antartica, Bobs, Habbibs, Burguer King, Nike, Esposende, Leader, Riachuello, Aos Shoppings Center, Gaiamum Gigante e treloso, Portal do Derby, Spetus, ETC. Gosta de refrigerante, consuma suco natural que é bem mais saúdavel, gosta de salchisas e hambugueres, aprenda a consumir a proteina da soja e produtos não industrializados e existem varios outros exemplos mais saúdaveis de alimentação, bebidas, roupas e calçados que podem ser pesquisados, utilizem a tecnologia ao seu favor, não deixe que a tecnologia seja inimigo. A tecnologia basicamente evoluiu em 4 a 5 anos em média mais a conciência humana não vem evoluindo, hoje trabalhamos muito e vivemos pouco e aceitamos isso numa boa, aceitamos também o consumismo e só depende de nois para mudar esse quadro atraves da nossa evolução. Evolução como? Não comprando e não fazendo parte do consumismo, onde atualmente os filhos recém chegados ao nosso mundo praticamente já nascem sugando o consumismo da famíia pra si e quando crescem acabam sendo consumistas e nada muda, muda nada. Temos que educar nossos filhos para não serem consumistas, fazendo isso a proxima geração se tornará mais saudável procurando fontes limpas e vidas limpídas. Vamos todos juntos dá um basta ao consumismo e viver mais tranquilos sem essas grandes corporações que querem comandar todos além do governo. Ninguém compra durante 1 ano ou mais, quem sabe 2 anos, a principio 1. Eu sei que para uns é complicado, mais é muito simples, ou vão continuar sendo explorados ou pior, escravos, e destruindo cada vez mais o seu mundo, ou melhor, o nosso mundo? Vamos mobilizar através dessa proposta aqui falada. Reclamamos dos políticos que são corruptos mais não passamos de seres corruptos enganados por eles, e o pior; pelas grandes corporações que dominam os políticos corruptos e a população corrupta. Só depende de nos para acabar com essa grande corrupção alheia e dá um basta a tudo.

Significado da palavra TRABALHO


Vocês sabem qual o significado da palavra trabalho? A palavra "trabalho" tem sua origem no vocábulo latino "TRIPALIUM" - denominação de um instrumento de tortura formado por três (tri) paus (palium). Desse modo, originalmente, "trabalhar" significa ser torturado no tripalium por alguém: E é o que acontece hoje, nós somos torturados pelos governantes que de um modo geral passamos mais de 70% do nosso tempo trabalhando e quase não temos folga pra aproveitar a vida. Como o povo anda desacordado e não luta pra reverter esse quadro, vamos aceitando essa ''ilusão de tempos melhores'', mais enfim, todos estão surdos, cegos e mudos. Vamos ouvir, olhar e falar pra mudar esse quadro gente.